top of page

“Penso, logo existo”


Há quase 300 mil anos o Homo Erectus dominava o reino “hominal” neste planeta. Quando ele começou a “pensar”, isso mesmo “pensar”, tornou-se o Homo Sapiens Sapiens ou o “homem que sabe que sabe”, isso depois de quase 1,5 milhões de anos após o seu surgimento. Nesse meio tempo muita coisa aconteceu na cronologia humana, muitas espécies se formaram, muitas habilidades foram adquiridas e aprimoradas, mas o ponto principal, realmente foi a “consciência” de si mesmo que o homem adquiriu: o saber que sabe.

Essa “consciência” que nos assola diariamente, uns mais outros menos, faz parte de nossa atual constituição psíquica, e fica ali batendo, batendo, nos fazendo questionar nossas escolhas e nossas atitudes de alguma forma. Mas, sabemos realmente como usá-la para nossa evolução?

Essa é uma pergunta que exige uma resposta íntima e individual, uma análise precisa de nossas atitudes, pensamentos e palavras. Porém, temos uma “receitinha de bolo” que nos foi deixada por Santo Agostinho, vamos estudá-la um pouquinho.

Kardec perguntou na questão 919 do Livro dos Espíritos[1]:

919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?

“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”

Bom já que somos homens que pensam, nada mais justo que nos auto conhecermos certo? Para isso temos a disposição os livros Arqueologia do Ser, Somos Todos Inteligentes, Noosfera e Você é a Cura,[2] com essa ferramenta de autoconhecimento conseguimos chegar muito mais longe. Continuemos, Kardec na 919a segue seus questionamentos:

919a) - Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?

“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma...”

A resposta é mais longa, mas vamos nos ater nesse ponto, convidando cada um com seu esforço pessoal a lê-la na íntegra. Com esse trecho temos uma ideia do que fazer com nossa consciência e nossa capacidade de pensar. Santo Agostinho utilizava-se muito bem disso, realizando uma reflexão diária sincera e justa consigo mesmo, tendo certeza que, agindo assim, seria melhor amanhã do que foi hoje.

Então, como nós usamos essa capacidade? Usamos essa ferramenta gratuita que temos intrinsecamente? Fazemos nossa reflexão dessa forma, analisando o que fomos e o que queremos ser?

Passamos os dias tão despercebidos de nós mesmos, imersos em automatismos e condicionamentos, não observamos o que acontece ao nosso redor e muitas vezes no fim do dia nos distraímos com os muitos “brinquedinhos” modernos existentes. Nessa hora percebemos que nasceu mais um “homem” o Homo Sapiens Technologicus, aquele que se prende a uma “tela” qualquer e deixa o vazio tomar conta do universo ao redor. Esse homem teria mais uma capacidade de fazer a diferença: usar a tecnologia em prol da sua evolução e da evolução comum. Porém, não o faz.

São nos pequenos momentos do dia que nos percebemos, sabemos que a vida moderna nos faculta muitas distrações, mas tirar aqueles cinco minutos diários para uma boa reflexão íntima, é um exercício de auto conhecimento e se faz necessário e é imprescindível para aqueles que buscam crescer e seguir em frente.

Podemos experimentar fazer a diferença em nossas vidas, o que acham?

Essa é a proposta: buscar o auto conhecimento e a reflexão íntima diariamente, aprendendo, praticando e amando a si mesmo!!!

Muita paz!

Equipe CEIL – Recanto do Saber

[1] http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/fev19q919.html - acesso em 02/05/2016

[2] Adquira esses livros através de nossa loja virtual ou diretamente na CEIL – Recanto do Saber

Posts em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procure por Palavras-chaves
Siga-nos
  • Facebook Basic Square
bottom of page