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Semeando amor


Quantos acontecimentos diferentes, estranhos e em desacordo, que não imaginávamos vivenciar, ocorreram no decorrer desse ano...

O isolamento e as valorizações foram demasiadamente importantes e necessários. Mas entramos em conflitos emocionais, porque não estamos acostumados, até vivíamos falando, comentando e desejando (há como eu queria ter tempo para... oportunidade para...), porém não estávamos preparados exatamente para esse momento, não da forma que foi e que ainda está sendo.


Muitas interrogações, muitas dúvidas e angústias pela incerteza desse momento, assombram nossa mente, nosso coração e nossas escolhas. Ficou muito sensível projetar algo com exatidão, há sempre uma busca por algo, algo que demonstre de uma forma concreta, que a escolha e/ou atitude feita são as mais corretas.


Ficamos assustados e pensativos com tantos acometimentos (pandemia, queimadas, temporais, vendavais, perda de emprego, aumento de desencarnes, seca...) e tantas outras situações. Muitos de nós visualizamos e ainda satirizamos como sendo pragas, castigos, provas muito difíceis de enfrentarmos.


Será que são provas realmente, ou são formas de semear lentamente o amor, o cuidado, as perspectivas de mudanças, melhoramento energético e a maneira com que valorizamos cada momento, situação, pessoa e oportunidade?

Somos consumidos pelo imediatismo, pela pressa, pela intolerância, pelas posses (financeiras e emocionais), pelos descontentamentos e mimos espirituais. Quando “perdemos” algo justificamos e nos vitimizamos, buscamos a culpa em algo ou alguém. Culpamos e justificamos a política, a mídia, os gestos “errados” e repletos de interesses.


Mas será que não são “sementes de cuidados” que estamos recebendo?

Vai muito de como regamos... de como deixamos germinar.


De que forma?

Das mais diversas!


Não queremos largar o que temos em ganhos positivos, não queremos “perder para poder ganhar”, apenas queremos ter, queremos que seja do nosso jeito.

Nossas relações não dão certo, muitas vezes, porque não percebemos nossos atos, nossas posses.

Achamos que queremos aconselhar, ajudar, quando na verdade, queremos manipular para que seja como queremos.


Raramente damos o braço a torcer, ou recuamos. Batemos o pé, insistimos, acusamos, dramatizamos... regamos nossos relacionamentos com “água suja”, adubamos com a posse, o orgulho e a intolerância, fazemo-los murcharem, sugamos as energias com pensamentos, monoideias, cismas infindáveis.


Ao passo que poderíamos semear, adubar e ver germinar o amor.

Com a paciência, orientar e esperar as percepções individuais, respeitar o momento e espaço de cada um, buscar regar com água limpa, energizar com a luz solar, diminuindo a posse, a idolatria pela pessoa.


Buscar ouvir, analisar o que motivou tal ocasião, frear o ímpeto das discussões e desconfianças (muitas das vezes por motivos desnecessários e criados pela imaginação do que não é real).

Esse é apenas um exemplo, porém, o mais clássico deles. Seja na relação conjugal, paternal, social, empresarial... somos movidos por relações, pelos contatos que temos com as pessoas. Nos autorregamos com expectativas, criadas pelos nossos desejos e projeções errôneas e, quando vemos, estamos consumidos por um sentimento ou situação conflituosa... “uma planta que não consegue germinar”.


Buscamos soluções, tratamentos, curas e medicações de efeitos imediatos. Não nos esforçamos muito para mudar os padrões vibracionais, controlar a impulsividade, mudar as formas pensamentos e condicionamentos impregnados em nossos hábitos e rotinas. Queremos muito e queremos logo.


Tudo vai passar, acabar, quando nós começarmos a semear mais amor, compreensão, pensamentos (ao invés de culpas e justificativas). Nem tudo no mundo é culpa dos políticos, dos ganhos pessoais, dos jogos de mídia e marketing. Só o é quando potencializamos e valorizamos, quando damos força através dos nossos atos, pensamos e sentimentos. Essa é forma com a qual preparamos o solo onde plantamos nossas sementes.


Que possamos, nesse momento, modificar o nosso solo mental. Buscar olhar para nós e para o outro com amor. Buscar instruir e encher a mente de ensinamentos, cursos, leituras, momentos prazerosos, ao invés de continuarmos alimentando nossa imagem e nossa conta bancária.


Não podemos esquecer que somos seres espirituais, vivendo num espaço físico, uma experiência na carne.


Precisamos buscar diariamente, evitar que o físico molde o nosso espírito, precisamos utilizar os conhecimentos, instruções, auxílios, instrumentos e oportunidades espirituais para melhorar o espaço físico que utilizamos aprimorando assim, nosso espírito e eliminando débitos por não aproveitarmos o que temos a nossa disposição.


A semeadura é livre, mas a colheita será obrigatória.

Os grãos, o solo, os adubos e métodos, todos nós temos, cabe a nós sabermos utilizar.


Vamos aproveitar esse momento para avaliar o solo em que estamos, o que estamos plantando e o que esperamos colher.


Caso não conseguir fazer sozinho, solicite ajuda para os “agrônomos” a sua volta.


NUNCA ESTAMOS SOZINHOS.


Com votos de uma semeadura com amor.


Equipe CEIL Recanto do Saber

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