“Autoconhecimento: um caminho que ninguém pode fazer por você”.
Falamos na última semana sobre a consciência, que nos foi dada para usarmos nesse mundo. Para pensar, analisar, refletir e que nos possibilita tomar melhores decisões, ou seja, usar melhor o nosso livre-arbítrio.
Pois bem... A nossa consciência nos permite “pensar”, mas nem sempre o que pensamos é o mais correto, pois somos “dotados” de pontos de vistas diferentes e nem sempre enxergamos o mundo e as situações sob a mesma ótica. Enxergamos de formas diferentes, porque somos diferentes. E só conseguiremos entender a forma de pensar de outros, quando entendermos essas diferenças, conhecermos os diferentes tipos de comportamentos e sua maneira de ver a vida.
Mas não adianta só querer conhecer os outros tipos e identificá-los. Convenhamos que é uma boa iniciativa. Porém, quando olhamos apenas o outro, acabamos causando certos equívocos, criando rótulos e cobrando do outro que se modifique...
Preocupa-se com o autoconhecimento desde a Grécia antiga, muito antes de Sócrates e Platão. Quando Sócrates encontrou a escrita “Conhece-te a ti mesmo”, no templo de Delfos, já se dizia que, quem conhece a si mesmo, conhece melhor os outros e ao Universo (em outras palavras). Portanto, conheça primeiro a si mesmo – já é um grande desafio e uma busca ilimitada de informações, pois, mesmo conhecendo o seu tipo de comportamento, você irá se deparar com situações das quais nunca passou, sentir sentimentos novos e mudar alguns conceitos ao longo de sua vida.
O conhecimento de si mesmo é algo infinito!
Cada ser é enigmático para si mesmo. Então, se não entenderemos 100% de nós, como queremos que os outros mudem? Se não nos conhecemos, como vamos conhecer os outros?
Algumas vantagens de nos conhecermos melhor¹:
• Confiança em nós mesmos; • Segurança nas ações; • Atitude positiva – pois sabemos como somos e não mais nos deixamos cair tão facilmente; • Mais tranquilidade diante das situações do dia a dia; • Perceber as próprias habilidades (muitas vezes desconhecidas); • Melhorar/aperfeiçoar as inabilidades.
E por que ainda é algo tão complexo e de difícil prática?
• Pressão da família - muitas vezes nossos familiares querem escolher a vida que vamos levar, se apegam ao conceito de que “filho de peixe, peixinho é”; • Paradigmas da sociedade (Matrix) a preocupação em como vou parecer se eu agir diferente dos outros; • Cultura local; • Automatismo – vivemos numa correria e acabamos vivendo no automatismo, sem nos percebermos; • Dificuldade em se autoaceitar (querer ser alguém que não é) e o medo das críticas vindas de fora;
Essas são algumas possíveis respostas para as perguntas acima.
Quanto mais nos conhecermos, melhor conseguiremos conduzir nossas vidas e trilhar caminhos mais felizes. Quem se conhece, sai do automatismo e se torna o agente de sua própria felicidade e de sua vida, seguindo seu próprio pensamento e ideais.
As dicas de leitura de semana passada permanecem², para que você possa se conhecer melhor e entender que existe uma ferramenta que possibilita, e muito, esse trabalho íntimo e que depende, apenas, de cada um.
Com desejo de uma semana de paz e de voltar os olhos a si mesmo!
Equipe CEIL.
¹Adaptado do livro "Somos todos inteligentes" - Autor: Ivanovitch Ivanov.
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