“Como nossos pais…”
Desde quando renascemos somos acompanhados a cada segundo por um grande amigo, nosso “Anjo da Guarda”. Aquele espírito abnegado que dedica uma parte da sua existência a prestar um serviço de amor e caridade ao próximo, não julga, não limita, apenas auxilia.
No nosso dia a dia nem prestamos atenção a esse amigo, que com certeza nos vela com um carinho e dedicação que não compreendemos ainda. Com certeza ele nos orienta e intui a cada momento que pensa ser necessário para nosso adiantamento. Com certeza ele tem um olhar no futuro muito mais aguçado que o nosso.
Esses amigos se ligam a cada um de nós através da afinidade e familiaridade que encontram em nós, pode ter sido um pai, um irmão, um amor do passado, que nos é caro, e escolhe nos dedicar esse tempo em nosso aprimoramento e evolução.
Nas questões 489 a 521 do Livro dos Espíritos, Kardec faz vários questionamentos aos Espíritos, e esses lhe respondem de maneira clara e precisa, onde discorrem sobre como eles se ligam a nós e como se dá esse trabalho de amor e caridade. Nessas questões encontramos também, que podemos afastá-los, se em dado momento nossos pensamentos e escolhas assim o fizerem, muitas vezes involuntariamente, mas com prejuízos a nossa própria evolução. Nesses casos nosso amigo se afasta e muitas vezes outros espíritos que não nos querem tão bem podem ocupar seu lugar e de certa forma nos prejudicar, não nos ajudando em nada e ainda estimulando a nossa estagnação espiritual.
Pensemos sempre, que a escolha é nossa, cada dia temos uma chance e cada chance uma oportunidade de seguirmos crescendo. Quando optamos por afastar nosso “Anjo da Guarda”, optamos por nos afastar do caminho do progresso. Nesses casos o retorno pode ser tortuoso e penoso na maioria dos casos. O sofrimento e a dor irão fazer parte desses momentos e até que consigamos novamente o contato com nosso querido amigo, podemos já ter passado por dissabores tão terríveis e dolorosos que nosso coração endurecido estará tão distante da verdade ainda.
Cabe a nós agradecer todos os dias essa presença que nos auxilia, que nos alivia muitas vezes com seus nobres sentimentos e nos faz “enxergar” caminhos menos tormentosos, basta apenas que deixemos ele fazer seu trabalho. Somos ainda “crianças espirituais” e precisamos de um “pai” que nos guie e nos proteja.
Com votos de muita paz e luz nessa semana.
Equipe CEIL