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Quem paga a conta?

Não devemos comercializar o Espiritismo, porém, alguém precisa "pagar" as despesas de tudo o que é divulgado e desenvolvido.

Se “fazer o bem” fosse tão patrocinado como tantas outras coisas são nesse mundo, ficaria mais fácil realizar eventos, doar livros, enfim... tantas coisas benéficas para o aprimoramento do ser.

Sabemos que atualmente o mercado editorial Espírita e até mesmo de eventos Espíritas, tem se tornando mercantilista e por sinal muito mais capitalista do que qualquer outro, sabemos também que uma parte de autores e instituições acabam fazendo disso seu “trabalho”, mas não podemos generalizar. Temos alguns exemplos que nos trazem muitas alegrias, podemos citar Chico Xavier com milhões de livros vendidos, mas todos revertidos à divulgação da Doutrina e manutenção de obras assistenciais. O que dizer de Divaldo Pereira Franco, que com seus livros e eventos ao redor do mundo, construiu uma verdadeira cidade de amor e caridade. Ainda temos o exemplo de outros autores que com seus livros, trouxeram milhares, se não à milhões a luz do Espiritismo, e são severamente criticados por não atenderem a “pureza doutrinária”.

O Espiritismo todos nós fazemos. Não importa se somos voluntários, dirigentes ou frequentadores. Se realizamos eventos, publicamos livros, é porque temos conteúdos e informações úteis à evolução para compartilhar.

Não participar, não contribuir, seria, aos poucos, abortarmos essas oportunidades de aprendizado e, consequentemente, de evolução. Seríamos a “encarnação” do pieguismo agindo dessa forma “egoísta” e “segregária”.

Afinal de contas, vivemos num mundo material, precisamos ainda, de coisas materiais (cama, comida, casa, carro, etc.) e o dinheiro faz parte deste mundo.

Já que daqui, nada levaremos, por que as pessoas se preocupam ainda tanto, em guardar esse dinheiro, ao invés de o investirem e agregarem mais conhecimentos a si mesmos?

A exemplo de diversos eventos realizados e que, muitas vezes ocorrem 1x por ano - é APENAS, uma vez por ano, pode-se perceber que as pessoas deixam de participar, porque não querem “gastar”, mas consomem cada vez mais e acabam gastando com coisas supérfluas e que, de nada acrescentarão ao SER.

Isso não quer dizer que o correto é cobrar, cobrar por tudo.

Mas enquanto aqui (Terra), ainda dependemos da ajuda financeira das pessoas, e, de forma alguma, lucramos algo com os eventos realizados e livros publicados... esse ainda é o caminho a percorrer.

Temos que ter a consciência que os valores envolvidos devem ser revertidos para a construção e manutenção de mais Casas Espíritas e consequentemente a divulgação da Doutrina dos Espíritos de uma maneira plena e sublime, como deve ser...

Com votos de uma semana de clareza de pensamentos e o querer SER, maior do que o TER.

Equipe CEIL.

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