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Cristianismo Primitivo

Durante esses dois milênios de Cristianismo, assistimos muitas versões da mesma história, versões que foram alteradas conforme a necessidade humana de se manter como o ator principal dessa epopeia. Observamos ao longo do tempo, papas, reis, rainhas, príncipes, militares, pessoas influentes de suas épocas, todos com um único objetivo: tornar a sua verdade “a verdade”.

Ao longo da história, e muito antes do Cristo planetário tocar esse solo, tivemos as mais diversas revelações e conhecimentos disponíveis acerca do que o homem deveria fazer para evoluir individualmente e coletivamente. Alguns repassaram essas ideias oralmente, outros as deixaram escritas nas areias do tempo, e outro ainda com suas atitudes moldou o que chamamos de Cristianismo Primitivo.

Jesus, o Cristo planetário, nos trouxe a prática do que devemos ser, com humildade sem prepotência, com amor e sabedoria, com discernimento e verdade, enfim trouxe um modelo básico de como deveríamos nos portar. Seguindo seus passos seríamos seres melhores e consequentemente o ambiente em que vivemos acompanharia essa evolução.

Porém, como bons homens, não seguimos suas máximas, perseguimos seus ensinamentos, crucificamos sua esperança, e num lampejo de genialidade, moldamos uma prática evolutiva a nosso bel prazer. Assim criamos as diversas instituições, formadas pela nossa ambição, transformamos prática verdadeira em dogmas e escondemos a verdade tão bem escondida, que nem lembramos mais onde ela está.

Alguns séculos mais se passaram, queimamos os hereges nas fogueiras da vaidade, e nos tornamos senhores de riquezas inimagináveis e assim criamos as religiões, que deveriam ligar o homem a Deus e não o homem ao seu egocentrismo. Assim em meio a tantas revoluções culturais, étnicas e de ideias, surge o consolador prometido: a Doutrina dos Espíritos, e o Cristianismo renasce mais forte e verdadeiro como nunca.

Eis que durante poucos anos, a humanidade evoluiu culturalmente de forma absurda, trouxe muitos avanços e com eles muitos perigos, e de nada adiantou o “novo” Cristianismo surgir, pois com ele a face oculta da vaidade humana se eleva e a ambição do homem volta a tona, uma nova “religião” se forma, com suas instituições e verdades individuais, e acreditem um novo trabalho deverá ser feito e viveremos a sombra do que somos, até o momento em que os passos do Cristo sejam novamente refeitos por cada um de nós.

Sejamos mais para nós mesmos, para aqueles que convivem conosco, para os lugares onde moramos, para este planeta, sejamos verdadeiros com nosso íntimo e aprendamos o que, há milênios, tentam nos ensinar.

Muita paz e luz nessa semana!

Equipe CEIL Recanto do Saber

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