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“Se um dia eu pudesse ver... meu passado inteiro”


Nesse reinicio de ciclo anual, temos mais uma oportunidade de reciclar nossas “resoluções” de ano novo.

Mas será que renovamos realmente nossa vontade em sermos melhores? Em sermos diferentes? Em fazermos pela nossa evolução e progresso?

Alguns se apegam ao “passado” para justificarem seus atos no “presente”, mas tudo é relativo. Criados para vivermos a eternidade, nem sabemos ao certo o que fizemos no “passado”, com certeza reflexos deles se veem nos dias de hoje em nossas vidas, mas nada é conceito fechado.

Podemos incorrer em consequências nos dias atuais de um “passado” não tão longínquo, ou ainda e muito mais danoso, ao nosso temperamento espiritual pouco evoluído. Ao qual não nos damos conta dos nossos melindres, nossos dissabores mentais e principalmente nossa falha moral perante Papai do Céu e nós mesmos.

Vivemos no mundo das coisas, e vivemos como “coisas”, acordamos, nos alimentamos, trabalhamos, dormimos, e o ciclo repete-se dia após dia, e no final nem sabemos ao certo quanto tempo passou, o que de fato fizemos que importasse e agregasse em nossas vidas terrenas, e uma bela “noite”, adormecemos e recobramos a consciência em “outro lugar”, e por fim nos pegamos pensando no tempo que perdemos em nossa própria pequenez.

Nossas cobranças íntimas se avolumam e a aterradora certeza de que nada tem fim, e somos “convidados” novamente a “viver”. Nessas horas relembramos aquelas pessoas que nos marcaram, que nos ensinaram com seus exemplos, que recordamos as boas e as tristes lembranças do que fizemos, e nada, mas nada pode ser tão desolador, quando descobrimos que o “passado” nos cobra aquilo que é devido, mas que o responsável no final, somos nós mesmos.

Não nos apeguemos a estratagemas criados em nossas mentes, apeguemos ao que realmente importa, a sermos o melhor que podemos ser em cada existência, em cada ano, em cada dia de nossas vidas.

Apeguemo-nos às nossas experiências boas e façamos delas nosso mote de vida, sem esquecer que com as experiências não tão boas, aprendemos de maneira prática como sermos melhores;

Apeguemo-nos aos bons exemplos que a vida nos traz, aos sofismas verdadeiros de uma vida sincera;

Desapeguemo-nos do pieguismo, da desonra moral, do desejo material, de nosso velho “eu”. Enfim “sejamos” e não apenas desejemos “ser”.

Um excelente ano e que os ventos prósperos da evolução nos envolvam e nos renovem dia a dia.

Equipe CEIL Recanto do Saber

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