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Prevenção ao suicídio


Nos últimos tempos vemos crescente o número de suicídios. É um assunto delicado, impactante, preocupante e precisa ser abordado.

Precisamos compreender o que está acontecendo para tentar mudar esse quadro. O que há a nossa volta que esteja estimulando esse comportamento? Ambientes estressantes, competitivos, violentos, uso de álcool, drogas, medicações antidepressivas, antipsicóticas, doenças físicas e/ou emocionais, essas são algumas das causas?

As indagações são muitas, mas a potencialização de cada drama vivido não pode ser mensurado por nós, que somos expectadores e muitas vezes nos apressamos em dar a solução prática julgando nossos irmãos sem conhecer as profundezas dos seus males.

E o que temos a ver com a decisão do outro em tirar a própria vida?

Somos todos filhos de um pai amoroso, misericordioso que nos ama incondicionalmente e que nos ensinou a amar nossos irmãos e a amar a vida que Ele nos deu.

Amar e ajudar um irmão faz parte das nossas obrigações enquanto humanos cristãos.

Um irmão que está pensando em tirar sua vida encontra-se em grande desesperação, ele não vê solução para os seus problemas, ele acredita que somente a morte pode curar sua dor (seja emocional ou física).

Esse desejo de morrer não surge do dia para noite, é algo que vem ganhando força há tempo e cresce conforme as dificuldades vão surgindo e conforme os pensamentos que temos alimentado. Quando esse pensamento está presente, geralmente, já estamos passando por períodos difíceis e com problemas, então, é comum nos entregarmos a pensamentos negativos e nos permitirmos ser influenciados por energias de desânimo, preocupação, baixa autoestima. Dessa forma, entramos em sintonia com irmãos que vibram na mesma freqüência, um induzindo o outro na mesma emanação.

Quanto mais permanecermos nessas vibrações negativas, mais abertos estaremos para sofrer as influências de irmãos desencarnados com energias similares que se aproveitam dessa invigilância para sugestionarem todo tipo de pensamento deixando-nos confusos. E sem saber, entramos num emaranhado de más sugestões nos colocando em perigo eminente.

Nosso dever está em perceber, reconhecer e vibrar positivamente por esses irmãos, assisti-los com amor, levar-lhes palavras de bom ânimo, trazê-los a luz do conhecimento da vida eterna, orientá-los que nossa vida neste plano é passageira e que devemos ser gratos pelos momentos difíceis, pois eles nos proporcionam o crescimento e fortalecimento espiritual. Esclarecê-los que a morte pelo suicídio somente nos trará mais sofrimentos, porque levamos nossas preocupações e dificuldades para o plano espiritual e quando nos damos conta que apenas mudamos de estado físico, nossa consciência nos chama a responsabilidade de nossos atos; vem o arrependimento e a culpa implacável nos aponta onde fraquejamos sem ocultar detalhes. E o remorso devastador toma conta do ser que já não pode voltar atrás e mudar o que foi feito.

Não há receita pronta, com passo a passo do que fazer com alguém com ideação suicida, até porque somos todos diferentes e as aflições atingem cada um de modo singular.

Precisamos estar preparados emocional e racionalmente para o caso de precisarmos dar assistência a alguém nessa situação. Não iremos resolver os problemas desse irmão, mas podemos e devemos mostrar a ele que não está sozinho, que estamos ali para dar um suporte em seu enfrentamento.

Falar sobre suicídio pode ajudar a salvar vidas, conhecer sobre o tema, saber o que é possível fazer para ajudar é de extrema importância para que possamos ajudar nossos irmãos a enxergarem que a solução não está na morte e sim na vida.

No site do Centro de Valorização da Vida (CVV), além do auxílio de voluntários para irmãos com ideação suicida, há amplo material para pessoas que estejam dispostas a aprender mais sobre a prevenção do suicídio. Não podemos ficar parados diante desse agravamento, precisamos nos informar e agir para que as famílias não tenham mais que passar por esse trauma. Segue abaixo algumas orientações retiradas de um folder do Centro de Valorização da Vida (CVV): DIANTE DE UMA PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE SE DEVE FAZER: Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio. • Incentive a pessoa a procurar ajuda de um profissional, como um médico, profissional de saúde mental, conselheiro ou assistente social. Ofereça-se para acompanhá-la a uma consulta. • Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimentos a crises, um profissional de saúde, ou consulte algum familiar dessa pessoa. • Se a pessoa que com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa. • Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo. DIANTE DE UMA PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE NÃO SE DEVE FAZER: Condenar/ julgar: “Isso é covardia ”. “É loucura”. “É fraqueza”. Banalizar: “É por isso que quer morrer? Já passei por coisas bem piores e não me matei”. Opinar: “Você quer chamar a atenção”. “Te falta Deus”. “Isso é falta de vergonha na cara”. Dar sermão: “Tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu, siga em frente”. Frases de incentivo: “Levanta a cabeça, deixa disso”. “Pense positivo”. “A vida é boa”. Onde buscar ajuda: Centro de Valorização da Vida – CVV Telefone: 141 (ligação paga) ou www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita. Emergência SAMU 192, UPA, Pronto Socorro, Hospitais. Serviços de saúde CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).

Porque devemos sim, falar sobre SUICÍDIO e isso é uma responsabilidade de todos nós!

Com votos de uma semana de conscientização, reflexão e ação.

Equipe CEIL Recanto do Saber.

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