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Não precisa ser tão difícil...


Quem de nós já se deparou com situações que poderiam ser resolvidas tranquilamente, mas levados por demasiados motivos (a impulsividade, a teimosia, o deixar para depois, a ansiedade, a contrariedade, o interesse, o orgulho...) não optamos seguir pelo caminho menos doloroso.

Temos diversos motivos que nos fazem abrir os olhos para enxergar / se importar / acolher o outro; para realizar um melhoramento de comportamento, modificar o estilo de vida, mudar o rumo por onde estamos indo.

Quantos no mundo acabam sofrendo profundamente com doenças crônicas, para ter a “oportunidade” de parar, olhar para a situação, a vida e as pessoas de outra forma. Com o intuito de melhorar o que se é e o que se está fazendo.

Somos ajudados constantemente, quando temos uma boa ideia, inesperada para resolver uma situação, parabenizamos nossa inteligência e não damos créditos a espiritualidade que nos intui com tanto trabalho, amor e zelo (quando assim merecemos).

Quantos ainda passam por acidentes, interrupções, modificações bruscas no estilo de vida, mudam por um tempo determinado e logo, voltam a agir como antes: comendo desenfreadamente; voltando a se entregar ao luxo, vícios e prazeres do corpo; humilhar ou tratar com indiferença e arrogância o próximo... e tantos outros motivos que colocam outra “dor” em nosso caminho para que possamos “acordar para vida”!

Nossa linha de interesse, o que nos move, nos motiva, nos faz acordar de manhã cedo, é que ajuda a determinar o que somos e para onde vamos. Quantos de nós, só parou de comer algo depois que passou mal várias vezes, que aprendeu a andar de bicicleta após cair várias vezes, se tornou mais espiritualizado depois de quase morrer por um acidente ou doença?

Ou ainda, quantos passam por situações parecidas e não percebem a grandiosidade e a oportunidade que está sendo perdida?

Costumamos culpar a Deus, o Universo, alguém pelo o que nos acontece, sem parar para perceber que o que estamos passando/vivenciando é porque somos culpados, porque atraímos, ou ainda porque merecemos. Somos “mimados” e achamos que tudo conspira contra nós, que nada acontece como queremos, e não compreendemos que a maneira de começarmos a modificar a nossa forma de conduzir nossa vida é pela dor.

Cegos pela raiva, angústia, melindres, intolerância... acreditamos que não merecemos tanta dor, ficamos contra Deus, contra as pessoas... mas não paramos para perceber que o que está sendo doloroso aos nossos olhos, ao olhar da espiritualidade é a forma que temos para remediar nossos males e consertar nossas fraquezas.

Muito do que nos acontece não precisaria acontecer se prestássemos mais atenção no nosso comportamento, na nossa saúde, nos nossos vícios morais que atrapalham a nossa capacidade de melhoramento. Não podemos esquecer que o trabalho dignifica o homem, que só merecemos e recebemos de acordo como nosso esforço e com o que nos é providencial.

Que antes de xingar, brigar, se revoltar, possamos respirar fundo, proferir uma prece ligeira, se calar... (ou ao menos tentar) ... que antes de esbravejar, caluniar ou humilhar possamos amparar, acolher, tolerar e amar. E que acima de tudo possamos parar para refletir que somos o amor de alguém, somos importantes para alguém... e que muitas situações dolorosas são a forma que temos de valorizar o amor, as pessoas, a vida e a oportunidade que aqui recebemos.

“ÀS VEZES, NAQUELE MINUTO DE ORAÇÃO DEIXAMOS DE TOMAR UMA ATITUDE PRECIPITADA, DE PROFERIR UMA PALAVRA AGRESSIVA, DE PERMITIR QUE A CÓLERA NOS INDUZA A QUALQUER ATITUDE INFELIZ...” – Chico Xavier

Equipe CEIL Recanto do Saber

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